quarta-feira, 25 de junho de 2008

...a propósito...

"Não sei o que estou escrevendo: sou obscura para mim mesma. Só tive inicialmente uma visão lunar e lúcida, e então prendi para mim o instante antes que ele morresse e que perpetuamente morre. Não é um recado de idéias que te transmito e sim uma instintiva volúpia daquilo que está escondido na natureza e que adivinho. E esta é uma festa de palavras."

(A condição da escrita - Clarice Lispector)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Acidez no estômago.


O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval".



Dia 13 de Maio de 1888: Lei Áurea assinada pela princesa Isabel, extinguindo a escravidão no Brasil.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Um pouco de Lennon...


Por que o amor saiu de cena? Por que amar é visto como caretice?
Por que saiu de moda?

Love is the answer and you know that for sure
Love is a flower, you got to let it, you got to let it grow

Eu amo, me entrego e ainda creio que ele salvará a todos.
Deixe-me ser antiquado, anacrônico, carente, exagerado.
Deste modo, há possibilidades. Deste modo, há vida.
Amor, ainda, é a resposta.

Fabíola, eu te amo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Nota..:

Ahhh os intelectuais...

Ponto para o documentário "Pedreira de São Diogo": (18 min. Direção: Leon Hirszman).
Acerto em cheio. Na ferida. Na alma. No alvo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Memórias


Às vezes tenho vontade de apagar todos meus escritos e refazê-los.
De queimar todos os papéis gastos em palavras.
De abandonar todas as velhas formas de pensar.

Mas eu ainda sou meus velhos escritos; ainda ecoam aquelas palavras. E há resquícios daqueles pensamentos. Eu sou.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A plebe é rude. E a burguesia fede.
Encontro de bandas. E de verdades.

Pare o mundo que eu quero descer.

domingo, 8 de junho de 2008

Pense, sujeito, pense.



Passei bastante tempo, sem passar por aqui (intencionalmente... talvez). Prometo que, agora em diante, regressarei mais vezes - e, espero, com novidades.

Enquanto me exilava destas terras, muitas coisas aconteceram. Algumas dignas de comentários, outras não. E o autor, desconfiado e alerta, prestou comentários à todas essas coisas, pessoalmente. Mesmo de férias, o mundo me atinge - existiria férias para um crítico perturbado? Não respondam.
Fato é que, aqui, deixo alguns comentários sobre fatos relevantes - ou nem tão relevantes - que aconteceram neste último mês. Em fragmentos, já que a maior parte se perdeu na cuca deste que vos fala:

1 - O caso Isabella (sussurrando, para não acordar quem já saiu de cena) - Esse furor pelo assunto me escandalizou. Não pela morte, cometida pelos... ops, por quem mesmo? É, não se sabe. Isso não me escandaliza (estou apático com tais), já que lidamos com uma sociedade doente mesmo. Me escandalizou a mídia, que foi juíza, acusação, comoveu, mostrou, remostrou... e quando não mais teve assunto, criou em diversos sites o "caso Isabella". Ávido por notícias políticas, passei na Globo.com (que ingenuidade a minha)... e para minha surpresa, dentre as colunas, tínhamos "ciência", "esporte", "política", "Isabella". Este foi o desfecho, a meu ver, do caso: virou uma coluna - lucrativa, sobretudo. (Ia comentar que se Isabella fosse de classe baixa, o assunto teria destaque e... deixa pra lá, vocês já captaram.)

2 - O caso Ronaldo - Lembro-me das copas, embora nunca fui um bom comentarista futebolístico. Aliás, nunca tive tesão (ops, essa palavra combina com o caso) para tal. Sei que Ronaldinho (o magro) jogou no Cruzeiro, depois virou Ronaldo (o pseudo-magro), e daí em diante todos sabem. O caso Ronaldo me espantou bastante - mais que a Isabella (que Deus a tenha, se ele existir). Explico-me (para ser breve, óh caro leitor): 1 - caso se condene a atitude Ronaldo do uso da prostituição, condene 98% da população masculina, incluindo nestes juízes, advogados e proletários. Não é à toa que casas noturnas dedicadas à prática abrigam milionários. Isso gera lucro. 2 - Caso se condene uma preferência transsexual ou homossexual ou qualquer prefixo + sexual, insurgirei e direi publicamente: meu Deus, que país é esse (desculpe Renato, não levante, pelo amor de Deus). Retrógrado, antiquado, arcaico. A meu ver, e assim concluo, este caso foi o retrato de como, ainda, o Brasil e outros países estão atrasados quanto à evolução de consciência (seria culpa de uma tal instituição secular aí..? cof cof cof). Deixem o Ronaldo em paz. O reto é dele. (mãe, com sua sapiência, disse que o ânus (não dessa forma bela...) é dele). Transpus para reto. O cu é do Ronaldo. Sem acento, para não desrespeitar as normas do bom português.

3 - Li, ontem, um artigo sobre direitos autorais na internet. Me preocupei já que, dentre as minhas 347 idéias que tive até hoje, 2 são realmente boas. E, se elas caírem na rede, quem poderá me defender...!? Vocês sabiam que o Gene Simons, do Kiss, patenteou a sigla O.J. para orange juice..!? É... patentiem ! Não as minhas 2 idéias. Que, aliás, perdi em algum papel...

4 - Free Tibet. Free Africa. Free. Derby. Malboro. É tudo mesma coisa. Todos estes movimentos, sejam humanistas ou dos oprimidos, capitalistas ou socialistas, de libertação ou de exílio... todos, sem exceção, me deixam com certo desconforto. Nada contra àqueles que lutam e que, aliás, tem meu total apoio - pois eu também tenho minhas causas. Mas àqueles que defendem. Os humanistas... ahhhh os humanistas... mescla de auto-promoção com farsa. Lutem, povos oprimidos..! Aos que defendem... (tudo isso me lembra do lobo mau, escondido na pele de cordeiro. Think about).

Tivemos outros assuntos. Eu que estou sem tempo mesmo.

E um dia continuo, para não cansá-los ... Espero agradar. Se não... não me pergunte o se não.
E, quanto aos erros... considere como mais um se não.
E, quanto as críticas... essas podem.

Abraços. Não, aperto de mão a todos. Melhor, olhar desconfiado.